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Carnaúba

  • Leny Rose
  • 6 de ago. de 2017
  • 1 min de leitura

Ser carnaubeira

tecer o vento

trançar a palha,

Ser solar,

Doar-se ao folclore do lugar.

Encerar-se em si mesma

De si mesma fazer a cera e,

Desempalhar-se, libertar -se!

Ser mistério e não ser estéril.

Dar frutos dos seus frutos

Sementes de suas sementes

Ser total, ser morada, ser alimento,

Ter para o gado e ter para o peixe,

Ser a carne da mão do artesão

Dar-se em ocas,

Ser feixe, ser flecha,

Ser cavalo e cavalgar o menino

Ser carnaubeira,

Bailar com a geometria,

Alinhavar-se nos ângulos

retângulos, losângulos ...

Engravidar de luz , dar formas

Fecundar para as estrelas,

Ser fixa e conexa ...

Ser grandeza, brotar vidas

Ser reservas de silêncio

Envelopando o tempo.

Dar sombra sendo luz,

Supremacia da paisagem.

Bater suas raizes e

Se garantir o sal da terra.

Ser um lugar, ser um templo,

Ser um tempo ,ser um alento

Ser do nordeste pungente

No torrão que se perde essa gente.

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