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A INDECIFRÁVEL BJÖRK

  • Foto do escritor: Bel Vale
    Bel Vale
  • 27 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

Sempre lembrada pelo vestido de cisne, que usou no oscar de 2001, Björk vai muito além de uma vestimenta ou de qualquer aparência. Mesmo com figurinos e apresentações extravagantes, a cantora possui uma profundidade incomum em suas músicas e seus diversos outros trabalhos.

“Björk”, sempre ouvi esse nome como uma referência de música alternativa, mas nunca tinha parado para ouvir, até que meu irmão começa a escutar freneticamente “Play Dead”. Gostava da música, mas ainda não tinha aquele brilho, um motivo para me fazer sentar e escutar. Foi então que assisti “Dançando no Escuro”, do Lars Von Trier, filme no qual a cantora atua e canta, já que se trata de um musical. Não morro de amores pelo diretor, mas posso dizer que foi a combinação perfeita. Me apaixonei de imediato por Björk e sua voz “de anjo”, como diz meu irmão.

Parei para escutar e passei a gostar muito de “Play Dead”, depois veio a clássica “Pagan Poetry” e então a delicada “All is Full of Love”. Quanto mais conhecia sua discografia, mais apaixonada ficava, pela voz (amo seu timbre), pelos clipes e pelas letras. Passei um mês encantada pela música e clipe de “Oceania”, música que fez para as Olimpíadas de 2004 em Atenas, onde o eu-lírico da canção é o oceano, não preciso nem falar o quanto a abertura do evento naquele ano foi memorável, né?

Aprofundando minhas pesquisas, descubro que Björk é uma grande fã de Elis Regina e até compôs uma canção para ela, “Isobel”. Além disso, como uma forma de homenagem, regravou “Travessia”, canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, que Elis cantava inesquecivelmente bem.

Quando achava que já estava “bem” na matéria Björk, eis que uma prima posta o clipe da canção “It’s All So Quait” e me bate aquele sensação de “COMO EU NÂO CONHECIA ISSO?”. Então passei vários dias ouvindo esta canção com um instrumental fascinante. Pouco depois disso, em uma aula de Teoria do Audiovisual, ao falar de Evelyn Glennie, percussionista inglesa que possui uma deficiência auditiva, o professor passa em sala a canção “Oxygen”, uma parceria entre as duas. Outra vez, não preciso nem dizer que a sensação citada ali em cima bateu de novo... É uma parceria simplesmente fantástica!

Björk me lembra bastante aquele ditado que diz “você nunca vai saber tudo”. Sempre tem uma novidade, uma canção, um vídeo para descobrir. Muitas vezes, até em um trabalho dela que você acha que conhece e quando ouve novamente percebe que não conhecia, é muito revelador. Já aconteceu 1001 vezes comigo, achar que ela quis dizer algo em uma canção ou videoclipe e ter uma interpretação completamente diferente ao rever. Por isso acredito que não tem como decifrá-la por completo, é a cantora indecifrável para mim. Indecifravelmente fascinante.

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